Sociedade | 04-09-2006 14:12
Açude do Monte da Barca sem solução
Há mais de dois anos que a zona de lazer do açude do Monte da Barca, no concelho de Coruche, foi destruída mas ainda não existe uma solução para utilização daquele espaço pelos visitantes. O local está tal e qual como ficou após os actos de vandalismo de 2003, em que fogareiros, mesas de merendas e zona arbórea ficaram destruídos. O que tem contribuído para que os poucos visitantes que actualmente acedem à herdade se dispersem e exista maior descontrolo para quem tem de patrulhar o espaço, vigilantes da natureza e a Búzios – Associação de Nadadores Salvadores de Coruche.A Câmara de Coruche prossegue as negociações com os seis proprietários de terrenos confinantes com o local. O consenso está posto em causa pelas reservas colocadas por um dos proprietários, com o qual existe inclusivamente um conflito judicial.De acordo com o presidente da câmara, Dionísio Mendes (PS), seria desejável que se chegasse a um entendimento para uma gestão conjunta da zona de lazer do açude, entre a autarquia, proprietários e Instituto de Conservação da Natureza.Recorde-se que em relação ao açude da Agolada autarquia e proprietário chegaram a acordo para o termo de posse e de utilização mais controlada de visitantes, após um conflito judicial que se arrastava há seis anos.Um acordo que implica o pagamento de estacionamento pelos visitantes de fora do concelho que cheguem de carro (oito euros por viatura), em parque a construir pelo proprietário. Quem chegar em autocarro, a pé ou de bicicleta fica isento. Um funcionário de uma empresa de segurança e outro da herdade controlam as entradas e os horários de funcionamento, entre as 10h00 e as 20h00, aos feriados e fins-de-semana.
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