Sociedade | 17-05-2007 09:24

Mudança da PSP para GNR divide ainda população de Fátima

A transferência de competências da PSP para a GNR na cidade de Fátima ainda não é consensual um mês depois de ter sucedido mas grande parte da população já aceita melhor a presença dos militares. Na quinta-feira passa um mês desde que a GNR é responsável pela segurança na cidade de Fátima naquela que foi a transferência mais mediática do plano de reorganização do mapa das forças de segurança em todo o país.A forte presença dos militares não tem satisfeito alguns moradores que acusam a GNR de falta de tolerância e de diálogo. "Na peregrinação do dia 13, muitos moradores foram impedidos de ir para as suas casas, apesar de terem garagens onde pôr os carros", afirmou Carlos Mendes, que critica a posição "autoritária" de alguns militares na relação com os cidadãos.Mas alguns habitantes também consideram que "há mais homens e eles estão mais na rua", resumiu Catarina Heleno, que critica somente o "desconhecimento" que muitos militares têm ainda da cidade. Relativamente à antiga esquadra da PSP, o novo posto de Fátima da GNR conta com mais 16 elementos, introduzindo também novas formas de patrulhamento a cavalo e de bicicleta. Nos dias das grandes peregrinações ao Santuário, este dispositivo é reforçado de mais 200 elementos, um valor que sobe ainda mais nas ocasiões mais especiais, como o 13 de Maio.Para o presidente da Câmara de Ourém, o balanço do trabalho da GNR é "positivo", e mantém o que "de bom era feito" pela PSP, nomeadamente na articulação com a autarquia e Santuário para os dias das grandes peregrinações. "No dia-a-dia, chegam-nos notícias de uma presença bem visível" da GNR, afirmou o autarca, que minimizou as críticas feitas por alguns moradores e comerciantes para as dificuldades em escoar os peregrinos após as celebrações religiosas de domingo.

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