Sociedade | 14-06-2010 10:05
Tribunal recusa entregar Esmeralda à mãe que tinha a intenção de a voltar a confiar ao casal de Torres Novas
A pequena Esmeralda Porto, há anos envolvida numa batalha jurídica pela sua guarda, vai continuar confiada ao pai, Baltazar Nunes. O Tribunal de Torres Novas não foi sensível ao pedido da mãe, Aidida Porto para que a regulação do poder paternal fosse alterada. A progenitora, que a entregou com poucos meses de vida ao casal Luís Gomes e Adelina Lagarto, pretendia ficar com a guarda da filha e confiá-la ao casal que teria assim poderes como se fossem os pais da menina. Em resposta ao processo intentado por Aidida em 22 de Fevereiro de 2007, o juiz Pedro Carrilho de Sousa decidiu que nesta altura em que a menina de oito anos de idade se está a adaptar a uma nova realidade, não faz sentido retirá-la ao pai. “Este processo de integração está longe do fim (provavelmente estará sempre incompleto) mas a verdade é que os sinais de evolução e as etapas cumpridas com sucesso são indesmentíveis”, justifica o juiz que julgou caso. Recorde-se que Recorde-se que Esmeralda foi entregue pela mãe, Aidida Porto, ao casal Luís Gomes e Adelina Lagarto quando esta tinha três meses de idade. Baltazar Nunes, que teve uma relação casual com Aidida, pediu a guarda da filha e seguiu-se um complexo e mediatizado processo judicial que se arrastou por vários anos, com o casal a exigir ficar com a menina. Em Dezembro de 2008 o tribunal decide entregar Esmeralda aos cuidados do pai, que vive no concelho da Sertã.
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