Desde meados de 2009 que dois militares do posto da GNR de Coruche costumam fazer patrulha na rua de Santarém, onde existem as duas únicas ourivesarias da vila. A medida surgiu depois dos assaltos feitos a um dos estabelecimentos, por indivíduos romenos, recorrendo a violência com armas como ferros e pés-de-cabra.A vigilância é feita em patrulhamentos a pé, por dois guardas, ou de forma fixa junto aos dois estabelecimentos, como aconteceu ao final de tarde de quarta-feira, dia 22 de Dezembro. Costumam estar no local entre as 18h00 e as 19h00 e, sempre que possível, na abertura dos estabelecimentos, às 09h00, horários preferidos dos assaltantes. O jipe da GNR fica também estacionado naquela rua pedonal, onde se concentra o maior número de lojas de comércio da vila.Desde que a medida foi aplicada que não se voltaram a registar assaltos violentos nas ourivesarias de Coruche e noutros estabelecimentos comerciais da vila, com excepção de um assalto a um armazém chinês. O presidente da Associação de Comerciantes de Coruche considera fundamental a presença da GNR nas ruas mostrando aos potenciais assaltantes que a sua tarefa não será facilitada. “A visibilidade dos elementos da GNR é fundamental para que comerciantes e consumidores se sintam mais seguros. Sabemos que os elementos do posto da GNR são os mesmos que existiam anteriormente mas existe um papel mais dinâmico e exigente por parte do novo comandante que tem causado um efeito positivo no comércio e na vila em geral”, refere Vítor Rouxinol.
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