Sociedade | 31-10-2013 00:05
Bebé não é atendido no Centro de Saúde Póvoa de Santa Iria por passarem dois minutos da hora de fecho
Um bebé de quatro meses com sintomas de febre e dificuldades respiratórias não foi atendido no centro de saúde de Póvoa de Santa Iria, onde os pais o levaram, porque passavam poucos minutos da hora de encerramento. Paulo Fidalgo, pai do menino, garante que passavam dois minutos da hora e que teve de seguir depois para as urgências do Hospital de Vila Franca por não o quererem atender no centro de saúde. O director do Agrupamento de Centros de Saúde Grande Lisboa XII diz que vai averiguar a situação mas Carlos Agostinho diz que esta questão tem a ver com a ética médica. A situação ocorreu no dia 10 de Outubro. Paulo Fidalgo deslocou-se às 21h45 ao centro de saúde. Na altura estava uma utente a ser atendida pelo médico e o bebé teve que esperar. Quando a consulta acabou já passava das 22h00, hora de encerramento da unidade de saúde, e o menino já não foi atendido."Pedimos para falar com o médico e expusemos-lhe a situação mas ele mandou-nos para o hospital de Vila Franca", conta. Paulo Fidalgo lamenta que "só por passarem dois minutos da hora" o clínico se tenha recusado a fazer o atendimento da urgência. "Foi um preciosismo, já nem estava mais ninguém no centro de saúde", lamenta. Carlos Agostinho, director do agrupamento de centros de saúde, explica que não há memória de casos semelhantes no concelho.* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.
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