Sociedade | 14-05-2015 16:20
Família da Barquinha luta por tratamentos para combater doença rara da filha

Pipoca. É este o nome carinhoso pelo qual é tratada por todos Beatriz Morgado, uma menina de três anos que reside em Vila Nova da Barquinha que não anda e pouco fala. Filha do casal Zélia Galvão, uma escriturária de 36 anos e de Nuno Morgado, 41 anos, auxiliar de educação, inicialmente foi-lhes dito que tinha nascido com paralisia cerebral mas, mais recentemente, foram informados que padecia de uma doença ainda não diagnosticada. "Sempre falaram em paralisia cerebral mas, mais recentemente, a neuropediatra (do Hospital de Santa Maria) disse-nos que a lesão que tem no cérebro não é muito significativa pelo que as limitações que apresenta advêm de uma doença rara que estão a tentar descobrir", conta a mãe a O MIRANTE.Zélia Galvão conta que teve uma gravidez com algumas hemorragias no início e no final, sendo que Beatriz nasceu às 35 semanas, tendo estado internada uma semana antes do parto no Hospital de Abrantes. Só se aperceberam que Beatriz tinha algum problema com cerca de cinco meses e depois de andarem de médico em médico. "Andámos nas consultas de desenvolvimento no Hospital de Torres Novas e o pediatra dizia que não mexia um braço. Depois, como se engasgava muito andámos na terapia da fala no Hospital de Tomar. Recomendaram que consultássemos uma fisioterapeuta em Ferreira do Zêzere que nos disse que ela tinha paralisia cerebral". O casal sempre lutou para que a filha tivesse alguma qualidade de vida e, com a ajuda de várias iniciativas solidárias, como caminhadas, jantares e aulas de zumba, conseguiu angariar donativos para que a menina fizesse tratamentos numa clínica em Espinho. "Já consegue segurar a cabeça, já se senta sozinha, mexe os braços e abre as mãos", referem, acrescentando que este tipo de tratamentos são muito caros e não são comparticipados pelo Estado. Os pais de Beatriz acreditam que, se continuar com o ciclo de tratamentos, a menina consegue uma maior autonomia e até vir a andar pelo próprio pé. Até ao momento a Beatriz já fez três ciclos de tratamentos, o último dos quais para usar melhor os braços e as mãos.* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.
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