Atendimento na Segurança Social de Vila Franca de Xira muda para novo local
Serviço fica a funcionar no edifício da Caixa Agrícola no centro da cidade.
A partir da próxima segunda-feira, dia 26 de Abril, o serviço de atendimento da Segurança Social de Vila Franca de Xira passa a funcionar, temporariamente, no antigo edifício da Caixa Agrícola, no largo Marquês de Pombal, nº2, 4º piso, junto à estação de comboios da cidade. A informação é confirmada a O MIRANTE pelo Instituto da Segurança Social.
As instalações foram encerradas para que possam ser realizadas obras de melhoria das instalações da Alameda Capitães de Abril, incluindo trabalhos de melhoria dos aparelhos de tratamento de ar, eliminação do excesso de papel, substituição de tectos falsos, pintura de paredes e recuperação de partes degradadas do chão. A Segurança Social acolhe dessa forma a pretensão do presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Alberto Mesquita, que não queria que os trabalhadores permanecessem nas instalações durante as obras. As obras no edifício surgem depois de uma notícia de O MIRANTE dando conta das reivindicações dos trabalhadores do serviço da Segurança Social de Vila Franca de Xira, que se queixam das condições das actuais instalações, às quais associam o aparecimento de doenças oncológicas.
Entre os 41 trabalhadores desse serviço estão diagnosticados 18 casos de doentes, alguns com problemas do foro oncológico e respiratório. No entanto, no mês passado, o Instituto da Segurança Social (ISS) divulgou os resultados de uma análise realizada nas instalações, pelo Instituto Ricardo Jorge (IRJ), as quais apontam para a “inexistência de materiais contendo amianto”. Uma análise que a associação ambientalista Quercus já veio dizer conter “incoerências nas conclusões do relatório” e que “não se pode descartar por completo a existência de amianto” nas instalações da Segurança Social. “O método utilizado não é exaustivo e por isso nunca poderiam afirmar taxativamente que não existe amianto. O processo até nem está a ser mal conduzido, agora as conclusões é que não são convincentes”, disse recentemente Carmen Lima, da Quercus.