Museu de cera em Fátima não sobreviveu a dívidas de 5 milhões
Credores decidiram fechar Museu da Vida de Cristo e liquidar os activos da empresa
O museu Vida de Cristo em Fátima, conhecido pelo museu das figuras de cera que retratam a vida de Jesus, não sobreviveu à insolvência e está a ser liquidado. Os principais credores não aceitaram o plano de insolvência, que poderia ser o último fôlego para manter o espaço aberto, depois de ter falhado o Plano Especial de Revitalização (PER), e optaram por acabar com a actividade da empresa, passando-se à venda dos activos. O museu, que tinha representado um investimento de 12 milhões de euros há cerca de 10 anos, tinha actualmente dívidas de 5,3 milhões de euros a sete credores, sendo a maior parte, quatro milhões, à Caixa Geral de Depósitos, que votou favoravelmente a liquidação dos activos.
Dos sete credores votaram favoravelmente o fim da empresa a Caixa, a Prediconforto – Compra e Venda de Imóveis, que tinha um crédito de 464 mil euros, e o credor mais pequeno, a Seleções de Fátima – Arte Sacra, que reclama uma dívida de 7112 euros. Os restantes credores abstiveram-se de votar a proposta de liquidação. Perante a votação a juíza do processo julgou então aprovado o fecho da empresa.
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