Sociedade | 01-09-2018 08:29

Com menos oxigénio no Tejo não é seguro comer peixe do rio

Com menos oxigénio no Tejo não é seguro comer peixe do rio
José Louza e Armindo Silveira afirmam que o Rio Tejo está doente

Ambientalistas da região alertam para consequências na pesca e na agricultura.

Os baixos valores de oxigénio na água do Tejo, a montante de Mação, na albufeira do Fratel, para os quais alertou a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) vai ter implicações na qualidade da água na extensão do rio que atravessa o distrito de Santarém, o que pode provocar a mortandade de peixes e por em causa a sobrevivência dos pescadores. Esta convicção é de duas organizações ambientalistas da região que já não acreditam que seja seguro consumir peixe do rio. A diminuição do oxigénio na água está relacionada com a redução dos caudais do rio.

Armindo Silveira, do Movimento Protejo, não tem dúvidas que este é mais um sintoma de um rio que está doente e refere que o que está em causa não é só a sobrevivência da fauna piscícola, mas também as regas dos agricultores, o sustento dos pescadores e a segurança no consumo dos peixes do Tejo. “Isto pode tanto provocar uma grande mortandade de peixes e acabar com o sustento de muitos pescadores como tornar a água quase que imprópria para a rega e obrigar os agricultores a recorrer cada vez mais aos lençóis freáticos”, realça, recordando que em Setembro do ano passado ocorreu um episódio semelhante.

NOTÍCIA DESENVOLVIDA NA EDIÇÃO EM PAPEL JÁ NAS BANCAS

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