Montanha pariu um rato no caso da apropriação de dinheiro da ARPICA de Alpiarça
Ex-funcionária foi condenada em pena suspensa por um montante muito inferior ao que desapareceu.
A antiga chefe da secretaria da Associação de Reformados de Alpiarça (ARPICA) foi condenada a três anos de prisão, com pena suspensa por igual período, por ter comprado pequenos electrodoméstico, bens alimentares, roupas e material de escritório com dinheiro da instituição, no total de 4370 euros. Muito longe dos 110 mil euros que a associação dizia terem desaparecido.
A pena de prisão foi suspensa com a obrigação da arguida restituir o dinheiro à associação.
Os factos remontam ao período entre 2009 e 2012, ano em que a funcionária foi despedida, quando uma perícia financeira detectou que faltava em caixa 80 mil euros. Com o decorrer da investigação às contas, o montante chegou a 109.962 euros.
Recorde-se que a ex-funcionária e o marido tinham sido absolvidos em Novembro do ano passado no processo cível, no qual a instituição pedia uma indemnização igual ao rombo detectado nas contas, sobretudo porque a instituição não fez prova da culpa do casal.