Vizinhança envergonhada com envolvimento de António Joaquim no homicídio de triatleta
Na Póvoa de Santa Iria vizinhos e comerciantes preferem não falar sobre o mediático caso
A família do suspeito entra em pacto de união e silêncio para preservar a sua imagem. António Joaquim continua a alegar inocência e distancia-se da amante Rosa Grilo, a outra suspeita do crime.
Em pleno centro histórico da Póvoa de Santa Iria não se ouve falar do nome de António Félix Joaquim. Ali, bem perto da estação de comboios onde o suspeito do homicídio de Luís Grilo cresceu e viveu até à maioridade, a população foge ao tema que mancha o nome da família Joaquim.
O MIRANTE falou com vizinhos e comerciantes que conhecem o alegado homicida desde criança, mas que, pela barbaridade do crime de que está indiciado, sentem vergonha e preferem não se alongar em conversas. Apesar de a família ser querida e respeitada na zona velha da Póvoa, desde que António Joaquim foi detido, a 26 de Setembro, que os populares se afastaram da família. Há quem defenda a inocência do suspeito e quem diga que estava cego de amores por Rosa Grilo e foi por ela coagido a disparar a arma contra a cabeça de Luís. Porém ninguém se chega à frente para dar a cara por uma ou outra opinião, por respeito à família “de bons valores”, dizem.