Sociedade | 01-02-2019 15:00

Mação admite avançar judicialmente para ser ressarcida dos fogos de 2017

Mação admite avançar judicialmente para ser ressarcida dos fogos de 2017
INCÊNDIOS

Após confirmar suspeitas de que houve desvio de meios e uma acção pouco profissional do então comandante Rui Esteves.

Vasco Estrela admite avançar com uma acção judicial para ressarcimento dos danos resultantes dos incêndios de 2017, uma “tragédia” que o relatório da Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) divulgado a 31 de Janeiro provou que “podia ter sido evitada”.

Para o presidente da Câmara de Mação o relatório da IGAI, remetido para o Ministério Público pelo Ministério da Administração Interna (MAI), veio confirmar o que eram as suas suspeitas e que repetiu ao longo de meses, de que “houve desvio de meios e uma acção pouco profissional e pouco de acordo com as regras do então comandante [da Autoridade Nacional de Protecção Civil, ANPC] Rui Esteves”.

O relatório da IGAI concluiu que Rui Esteves, então comandante nacional da ANPC, não nomeou o comandante distrital para comandar o incêndio que em Julho de 2017 lavrou nos concelhos da Sertã e de Proença-a-Nova e alastrou a Mação, o que potenciou “anomalias nas linhas de comando da operação”. O mesmo documento concluiu que Rui Esteves “deu ordens diretas de desmobilização e mobilização de meios de reforço, dando origem a uma redução desproporcional de meios presentes no distrito de Santarém”.

O inquérito foi feito após a Câmara Municipal de Mação ter formalizado uma participação à IGAI contra a ANPC para apuramento de responsabilidades.

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