Sociedade | 18-04-2019 10:00

Ginestal contém amianto mas não é prioritária para o Governo

Ginestal contém amianto mas não é prioritária para o Governo
foto DR

A deputada à Assembleia da República, Patrícia Fonseca, questionou o ministro da Educação sobre a existência de amianto na Escola Ginestal Machado.

A existência de amianto na Escola Secundária Dr. Ginestal Machado levou a deputada do CDS-PP, Patrícia Fonseca, a questionar o ministro da Educação sobre para quando está prevista a remoção de todo o equipamento existente na escola que contenha este material. A luta não é de agora, já que muitas diligências foram já feitas pela direcção do agrupamento, junto da tutela, embora sem sucesso. “O Governo nunca considerou que, tanto a escola sede, como a Escola Básica Mem Ramires, onde existe também amianto, fossem prioritárias”, disse a O MIRANTE o presidente da direcção do agrupamento, Manuel Lourenço.

Segundo o responsável, existem placas de fibrocimento no telhado que tem que ser substituído e a tutela tem conhecimento desta situação há muitos anos. Manuel Lourenço defende a substituição de todo este material nas duas escolas, embora esclareça que as zonas onde foi detectada a presença de amianto são zonas de passagem, onde os alunos não permanecem longos períodos de tempo.

O estabelecimento de ensino integra a lista de edifícios, instalações e equipamentos públicos que contêm amianto na sua construção.

Para mostrar a sua preocupação, os alunos do curso de Artes Visuais da Escola Secundária Ginestal Machado elaboraram um vídeo, intitulado “Queremos a mudança… Mas agora!”, onde exigem a remoção imediata de todas as estruturas de amianto que se encontram espalhadas pelo estabelecimento de ensino. O projecto, desenvolvido por duas turmas de 12.º ano, teve por objectivo chamar a atenção da comunidade educativa para os perigos latentes da exposição ao amianto, um material altamente cancerígeno e já proibido dentro de recintos escolares.

Segundo a Direção-Geral de Saúde (DGS), o perigo do amianto decorre sobretudo da inalação das fibras libertadas para o ar. Ainda de acordo com a DGS, as diferentes variedades de amianto são agentes cancerígenos, devendo a exposição a qualquer tipo de fibra de amianto ser reduzida ao mínimo.

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