Mónica Gonçalves, proprietária da Casa Grigi, conta a O MIRANTE que desde pequena quis ser designer de moda e fazer um vestido que fosse o maior do mundo, não sabia era de que material seria. “Este ano, e depois de oito anos a trabalhar com fio de cortiça, tínhamos de avançar com este projecto”, adianta a empresária de 30 anos, referindo que foi aí que procurou a autarquia para obter uma parceria. A resposta foi rápida e afirmativa.

Mónica Gonçalves e Joana Mendes, de 25 anos e funcionária da Casa Grigi, começaram a confecção do vestido a meio de Abril e terminaram a 25 de Maio, a cinco dias do certame. No total, foram várias centenas de horas a tricotar, noites sem dormir e muitas picadelas de agulha.

Em relação ao futuro, a proprietária da Casa Grigi confessa não ter, para já, mais nenhum projecto planeado, mas está convicta que hão-de aparecer. “Neste momento estamos a apreciar o resultado deste trabalho, mas muito está por vir”, afirma, dizendo que o vestido ficará agora nas mãos do município de Coruche.