Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados
No Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados lembramos os rostos de três desaparecimentos na região que continuam a intrigar as autoridades.
Em Portugal, a Polícia Judiciária tinha registado, no ano passado, 33 pessoas desaparecidas. Este ano o número subiu para as 37. Entre os casos que ainda não foram resolvidos está o de Ana Carla Raposo Pires desaparecida a 10 de Novembro de 2013. A mulher, na altura com 40 anos, residente em Castanheira do Ribatejo, foi vista pela última vez junto ao cais fluvial de Vila Franca de Xira e o seu paradeiro permanece um mistério.
Em Torres Novas, Adelaide Severino, de 80 anos de idade, está desaparecida desde 16 de Dezembro de 2018. As buscas realizadas com recurso a cães-pisteiros, em mato, nas imediações do rio Almonda e nos seus vários açudes, foram infrutíferas.
Mais recentemente, a 5 de Agosto, Vitalina Galvão, de 86 anos, residente no Cartaxo, desaparecia nesta localidade sem deixar rasto.
Todos os anos desaparecem pessoas em todo o mundo, os desaparecimentos podem acontecer devido a conflitos armados, desastres naturais, fluxos migratórios, crime organizado ou em circunstâncias misteriosas. Estes casos são recordados no Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, que se assinala esta sexta-feira, 30 de Agosto. Um dia instituído a 21 de Dezembro de 2010 por uma resolução da Assembleia-geral da ONU e que começou a ser assinalado no ano seguinte.
Na próxima edição em papel, nas bancas a 5 de Setembro, falamos-lhe destes e de outros casos de desaparecimentos na região.


