A queda de pedaços de revestimento cerâmico das fachadas dos prédios da Urbanização das Oliveirinhas, em Samora Correia, está a preocupar os moradores que dizem estar perante uma situação de segurança pública. Os revestimentos vão-se desprendendo da parede, colocando em risco quem passa na rua e os automóveis ali estacionados.

Os moradores não se entendem e querem que seja a Câmara de Benavente a tomar uma posição sobre que materiais usar para requalificar os edifícios e já foi pedida uma reunião há cerca de um ano. É que há condomínios que retiraram o revestimento em tijolo e optaram por pintar as fachadas, enquanto outros optam por voltar a colocar novos revestimentos em cerâmica.

Uma considerável queda de detritos da fachada do bloco 11 já levou a Protecção Civil a intervir proibindo a passagem em parte da Rua Manuel Gaspar. “É um risco passar junto aos edifícios, com grande probabilidade de levarmos com uns quantos tijolos em cima”, afirma um residente do bloco 21. As peças cerâmicas chegam a cair em bloco, ainda coladas umas às outras, inclusive do terceiro e último andar de cada prédio, o que aumenta o risco de danos em pessoas e bens.

Sobre o assunto, o vereador Hélio Justino (CDU) referiu na última reunião do executivo camarário que já solicitou aos serviços a marcação de uma reunião com os administradores de cada condomínio, mas não adiantou qualquer data. O autarca respondia à vereadora Florbela Parracho (PS), depois de esta questionar a maioria CDU sobre tanta demora num caso que “constitui perigo para a segurança pública”.