Sociedade | 15-11-2019 12:30

Juventude da Castanheira pede ajuda aos sócios para pagar as contas

Juventude da Castanheira pede ajuda aos sócios para pagar as contas

Nova direcção encontrou o clube com apenas 743 euros na conta bancária.

A nova direcção do Juventude da Castanheira (JC) tomou posse na última semana e encontrou o clube de Castanheira do Ribatejo com uma dívida de meio milhão de euros e apenas 743 euros na conta bancária. Um cenário de extrema dificuldade que levou os novos dirigentes a lançar na página oficial do clube nas redes sociais uma campanha de solidariedade destinada aos sócios e comunidade, pedindo doações em dinheiro que permitam continuar a financiar parte das operações onde treinam 180 jovens.

“Encontrámos a conta bancária do clube com um saldo de 743 euros, mas com a conta cartão negativa em 911 euros e uma prestação a pagar de 444 euros. Quer a conta cartão quer a prestação vencerão dentro de 17 e 15 dias, respectivamente”, lamenta o clube em comunicado.

A situação, confessam, “é verdadeiramente caótica” e só tem sido superada pela “enorme motivação e entusiasmo” da nova direcção. “Trabalharemos afincadamente para recuperar o clube e precisaremos mesmo de todos os amigos do Juventude para o conseguirmos”, referem.

Nas primeiras 24 horas da campanha a solidariedade dos sócios permitiu injectar 565 euros nas contas do clube, em donativos, mas mesmo assim esse dinheiro não chega para tapar o buraco financeiro existente.

“Nesta primeira fase da nova equipa directiva, queremos assegurar a todos os 180 jovens que praticam desporto no nosso clube as condições básicas para que possam fazê-lo. Objectivamente precisamos de dinheiro para pagar água, electricidade e gás, só para falarmos do mais básico”, explicam.

Com a conta cartão a negativo, com obrigações financeiras a cair quase diariamente e sem tempo suficiente para conseguir o necessário financiamento, o clube viu-se na necessidade de pedir ajuda.

O clube, recorde-se, está a passar por momentos conturbados, com um problema informático que levou a que se perdesse o rasto ao último ano e meio de contas. Mário Nuno, presidente da direcção desde 2003, não se recandidatou alegando motivos pessoais e profissionais e já havia admitido a O MIRANTE que a gestão da associação não estava isenta de erros e más decisões, mas sempre negou gestão danosa.

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