Esclerose múltipla afecta mais os jovens adultos
A doença é caracterizada por perda de visão, equilíbrio, força muscular e alterações de humor. Afecta mais mulheres do que homens.
A esclerose múltipla é uma doença crónica degenerativa que afecta o sistema nervoso central através do desaparecimento da mielina de alguns nervos do cérebro e da espinal medula deixando-os danificados. O diagnóstico é feito por Isabel Ambrósio, directora do serviço de neurologia do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), no Dia Nacional da Pessoa com Esclerose Múltipla.
A doença afecta principalmente jovens adultos com idades entre os 20 e os 40 anos e é caracterizada por sintomas de perda de visão, equilíbrio, força muscular e alterações ao nível do humor. A neurologista refere que este problema afecta mais mulheres do que homens devido a factores genéticos e ambientais.
Isabel Ambrósio afirma que a forma primária progressiva é a fase mais avançada da doença porque evolui desde o início e não existe separação entre ataques e períodos sem ataques. Esta condição afecta cerca de 5% da população com a doença. A médica refere ainda que a doença em si não leva à morte mas as complicações que surgem dela podem levar.
Os doentes de esclerose múltipla devem ter uma alimentação saudável, fazer exercício, reduzir a fadiga e a ansiedade e manter a auto-estima. Desta forma conseguem minimizar os sintomas de uma doença muito castigadora, de acordo com a médica neurologista.
Neste momento são acompanhados na consulta de esclerose múltipla do CHMT cerca de 130 doentes.