Sociedade | 20-12-2019 12:30

Praga de pombos em Azambuja sem solução

Município confessa que já esgotou estratégias para eliminar esse problema.

O aumento da população de pombos está a preocupar moradores de várias localidades do concelho de Azambuja e autarcas de diversos partidos, que se pronunciaram na última assembleia municipal. A Câmara de Azambuja já trabalhou em várias estratégias para combater o problema, mas “a solução até hoje ainda não foi encontrada”, apontou o presidente do município, Luís de Sousa (PS).

Entre estratégias fracassadas, que passaram pela colocação de gaiolas com armadilhas para a captura das aves, o autarca admite que as hipóteses de resolver esta praga têm vindo a diminuir, esperando que com a chegada da nova veterinária municipal possa surgir uma solução. Luís de Sousa reafirmou que a câmara tem procurado vários caminhos e experimentado técnicas que outros municípios já utilizaram para controlar a população de pombos.

Segundo relatos de munícipes e autarcas as aves pernoitam nos telhados dos prédios e têm provocado entupimentos nos algerozes e infiltrações nas habitações. As zonas mais afectadas são as vilas de Azambuja e Aveiras de Cima e a freguesia de Aveiras de Baixo.

O presidente da Junta de Aveiras de Cima, António Torrão (CDU), foi um dos que falou sobre o problema em assembleia municipal, relatando que as aves andam pela vila aos milhares e estão a provocar estragos significativos no edificado. “Há milhares de pombos a morrer em cima dos telhados. Os proprietários dos imóveis têm de começar a imputar custos a alguém”, referiu, sublinhando que é urgente a câmara municipal encontrar uma solução.

De acordo com o presidente de Junta de Aveiras de Baixo, Carlos Piriquito (PS), na sua freguesia os pombos não só incomodam as pessoas pela sujidade que produzem como têm prejudicado o escoamento de águas pluviais entupindo os algerozes. A O MIRANTE o autarca referiu que o piso superior da sede da junta de freguesia já sofreu infiltrações devido à estadia e morte destas aves no telhado.

Outros concelhos da região, como Benavente, Santarém e Vila Franca de Xira têm tentado atenuar os efeitos do excesso destas aves. O caminho para a solução já passou pela captura de animais, distribuição de milho anti-concepcional, colocação de espigões dissuasores para proteger imóveis e monumentos e recurso a falcões. Recentemente a Câmara de Benavente está a utilizar o canhão lança redes como nova arma de combate esperando que possa surtir melhor resultado.

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