Filho de Rosa Grilo impedido pela juíza de estar presente em Tribunal
O menor de 14 anos pediu para assistir à leitura da sentença, esta sexta-feira, 10 de Janeiro, mas o pedido foi indeferido pelo tribunal.
Júlia Grilo, apresentou esta sexta-feira, 10 de Janeiro, no Tribunal de Loures um requerimento para que o filho de Rosa e Luís Grilo pudesse assistir à leitura do acórdão, mas a juíza indeferiu o pedido.
O tribunal justificou a decisão por considerar “ser susceptível de causar grave dano à dignidade” do menor de 14 anos, que é assistente neste processo onde a sua mãe é arguida.
O requerimento foi apresentado ao Tribunal por Júlia Grilo, irmã de Luís Miguel Grilo, enquanto representante legal do sobrinho, depois de em Abril de 2019, o Tribunal de Família e Menores de Vila Franca de Xira lhe ter atribuído a custódia.
Audiência pode ser reaberta
A leitura da sentença do caso do homicídio do triatleta Luís Grilo, prevista para esta sexta-feira, foi adiada devido a uma “alteração não substancial dos factos” que integram o processo. As defesas dos arguidos Rosa Grilo e António Joaquim não prescindiram do direito de analisar essas alterações, tendo a juíza concedido um prazo máximo de 15 dias para o fazerem.
À saída do Tribunal de Loures, a advogada da arguida, Tânia Reis, referiu que depois de analisadas as alterações aos factos podem ser requerida mais produção de prova, podendo levar à “reabertura de audiência” e a novas alegações finais.
Questionada sobre este adiamento da sentença poder aumentar as hipóteses de absolvição da sua cliente, Tânia Reis afirmou que “tudo é expectável, tanto a absolvição como uma condenação”, não negando que há uma “nova esperança”.
Rosa Grilo regressou esta tarde à cadeia, enquanto António Joaquim que saiu pela porta dianteira do Tribunal vai aguardar em liberdade, com termo de identidade e residência.