Tomar quer Central do Pego a produzir hidrogénio
A proposta vai ser apresentada a 16 de Janeiro na reunião da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) e depois aos administradores da Tejo Energia.
O município de Tomar quer que a Central do Pego passe a produzir hidrogénio. Para isso, a presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas (PS), teve já uma reunião prévia com os administradores da Tejo Energia, que gerem a Central do Pego, para apresentar a ideia que é ainda “muito embrionária”.
O desafio foi lançado e será apresentado aos municípios parceiros que integram a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) para ser debatida. Posteriormente, será apresentada “com maior rigor técnico” à administração da central termoeléctrica. O anúncio foi feito pela autarca em resposta a um munícipe que questionou o executivo na reunião de câmara de 6 de Janeiro.
Na reunião com a CIMT de 16 de Janeiro a autarca irá acompanhada por técnicos sobre esta matéria, dos institutos politécnicos de Tomar e Portalegre, que se encontram a estudar a possibilidade. Se a proposta avançar a central termoeléctrica do Pego terá que sofrer uma reconversão que envolverá milhares de euros. Neste sentido, a autarca sublinha que a ser viável, tanto o Governo português como a União Europeia terão que “alinhar-se” com a estratégia definida.
Recorde-se que a central termoeléctrica, localizada nas freguesias do Pego e Concavada, a cerca de oito quilómetros da cidade de Abrantes, tem fecho anunciado para final de 2021 e estão a ser avaliadas novas finalidades para aquele complexo. A Central do Pego dá emprego a várias centenas de trabalhadores da região do Médio Tejo, o que tem preocupado todos os municípios que integram a CIMT.