Sociedade | 24-01-2020 11:44

Trabalhadores da Aguarela do Mundo na Chamusca queixam-se de condições de trabalho

Trabalhadores da Aguarela do Mundo na Chamusca queixam-se de condições de trabalho
Foto: DR

Entre as reivindicações dos trabalhadores da empresa do Grupo Águas de S. Martinho estão o pagamento do subsídio de alimentação a um valor inferior ao negociado, ou o incumprimento do descanso ao domingo.

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação e Bebidas (SINTAB) vai pedir uma reunião à administração da Aguarela do Mundo, na Chamusca, para apresentar um conjunto de reivindicações quanto às condições de trabalho na empresa, relatadas por trabalhadores.

Num plenário que contou com a presença do secretário-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), Arménio Carlos, os trabalhadores queixaram-se da situação precária em que muitos se encontram há anos, do recurso sistemático a empresas de trabalho temporário, de alterações unilaterais da marcação de férias, do pagamento do subsídio de alimentação a um valor inferior ao negociado, de não ser cumprido o descanso compensatório do trabalho ao domingo, entre outras, disse à Lusa Dionísio Estêvão, do SINTAB.

O sindicalista afirmou que, perante as situações levantadas, vai ser elaborado um documento a ser enviado à administração do Grupo Águas de S. Martinho, ao qual pertence a empresa situada na Chamusca, juntamente com um pedido de reunião.

O administrador do grupo Águas de S. Martinho, Francisco Ferreira, disse à Lusa que a empresa vai corrigir a situação do subsídio de alimentação e que tem sido receptiva em relação a questões “avulsas” que os trabalhadores têm colocado, mostrando alguma surpresa pela realização do plenário e pela presença de Arménio Carlos.

Francisco Ferreira justificou o recurso a trabalho temporário com a sazonalidade do sector das águas, afirmando que no Verão a produção praticamente duplica, e admitiu que, em alturas inesperadas de pico, possa haver pedidos para alteração de férias, assegurando, contudo, que a empresa “cumpre a lei” e nunca deixou de pagar os salários.

Dionísio Estêvão afirmou que este foi o primeiro plenário realizado na empresa, criada em 2008, e que tem cerca de 120 trabalhadores.

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