Bombeiro de Coruche fala sobre esquema para o tramar com ajuda da GNR
Samuel Loureiro foi apanhado com álcool a conduzir ambulância e suspeita que houve um esquema no quartel.
Samuel Loureiro, bombeiro sapador há quase dez anos na corporação de Coruche, não se desculpa do facto de ter sido apanhado a conduzir uma ambulância sob efeito do álcool, mas não se conforma com o que considera um “circo montado” para o tramar. As suspeitas do operacional recaem sobre o comandante. O caso tem contornos estranhos com duas chamadas falsas para ocorrências que não existiam, uma espera de uma patrulha da GNR à saída da vila e o facto de faltar um tripulante para a ambulância, que o obrigou a conduzir e a ir buscar um colega a casa.
Com um processo disciplinar a decorrer e a aguardar ser julgado pelo crime de condução sob efeito do álcool, Samuel considera que só pode ter sido o comandante da corporação, Luís Fonseca, entretanto nomeado coordenador municipal da protecção civil. Neste momento a corporação tutelada pela Câmara de Coruche não tem comandante nomeado e na estrutura de comando não há segundo comandante nem adjunto. Luís Fonseca, confrontado com a suspeita por O MIRANTE, diz que não se pode pronunciar sobre o assunto, por enquanto, em virtude de estar a decorrer um inquérito mandado abrir pelo município.