Contas difíceis nas Instituições de solidariedade
As despesas são elevadas e os apoios do Estado são baixos. Sem reforço de verbas muitas vão chegar ao Verão sem dinheiro para subsídios de férias.
A contabilidade das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) da região é uma bomba relógio que vai rebentar até ao final do ano se não houver reforço de verbas dos protocolos estabelecidos com a Segurança Social. Muitos dirigentes admitem viver no fio da navalha, olhando com preocupação para o futuro, em especial num ano em que foram aumentados os salários mínimos e revistos em alta os vencimentos nos escalões seguintes. Em alguns casos representam despesas adicionais na casa dos 40 mil euros por ano que muitas associações não sabem como irão suportar.
O Centro de Bem-Estar Infantil de Vila Franca de Xira (CBEI) foi o mais recente a transparecer as enormes dificuldades que vivem as IPSS, só tendo ainda pago metade do vencimento de Dezembro aos trabalhadores e sem perspectivas de quando irá liquidar o restante. O problema lançou na comunidade o debate sobre o modelo de financiamento destas estruturas.
* Notícia desenvolvida na edição semanal em papel desta quinta-feira