O Governo divulgou esta quarta-feira, 26 de Fevereiro, a lista das mais de mil freguesias com risco elevado de incêndio e que são prioritárias para efeitos de fiscalização da gestão de combustível no âmbito da prevenção de incêndios rurais.

O despacho assinado pelos secretários de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, e da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, João Catarino, e publicado em Diário da República, define também os prazos para a realização das acções de fiscalização que devem incidir sobre as áreas prioritárias (entre 1 e 30 de Junho de 2020).

No distrito de Santarém foram identificadas como freguesias prioritárias Martinchel, Carvalhal, Fontes e União de Freguesias de Aldeia do Mato e Souto, no concelho de Abrantes; Minde, Moitas Venda, Monsanto e União de Freguesias de Malhou, Louriceira e Espinheiro, no concelho de Alcanena; Ulme, no concelho da Chamusca; Beco, Chãos, Igreja Nova do Sobral, Ferreira do Zêzere e Nossa Senhora do Pranto, no concelho de Ferreira do Zêzere; Amêndoa, Carvoeiro, Envendos, Ortiga e União de Freguesias de Mação, Penhascoso e Aboboreira, no concelho de Mação; Alcobertas e Arrouquelas, no concelho de Rio Maior; Abrã, Alcanede, Amiais de Baixo e Gançaria, no concelho de Santarém; Santiago de Montalegre, Alcaravela e Sardoal, no concelho de Sardoal; Asseiceira, Olalhas, São Pedro de Tomar, Sabacheira, Uniões de Freguesia de Além da Ribeira e Pedreira e de Serra e Junceira, no concelho de Tomar; Pedrógão, no concelho de Torres Novas; Atouguia, Caxarias, Espite e Uniões de Freguesia de Gondemaria e Olival, Matas e Cercal e Rio de Couros e Casal dos Bernardos, no concelho de Ourém; e Praia do Ribatejo e Tancos, no concelho de Vila Nova da Barquinha.

A nível nacional são 1.114 freguesias com risco elevado de incêndio e que são prioritárias para acções de limpeza, situando-se em 186 concelhos que estão essencialmente nas regiões do interior Norte e Centro e Algarve.

O número de freguesias prioritárias para efeitos de fiscalização da gestão de combustível no âmbito da prevenção de incêndios rurais é idêntico a 2019, deixando de existir este ano os dois níveis de intervenção.

“Considerou-se adequado identificar apenas uma classe de prioridade, actualizando-se a informação de base territorial” e integrar “a circulação rodoviária em segurança em regiões afectadas por grandes incêndios”, refere o despacho, que agora entra em vigor.