Sociedade | 27-08-2020 18:00

A não realização da Alpiagra é injusta para quem nunca parou de trabalhar

A não realização da Alpiagra é injusta para quem nunca parou de trabalhar
CULTURA

Uma feira no seguimento das antigas festas do campo e de celebração do trabalho.

O sector agrícola não parou durante a fase mais aguda da pandemia e o sector comercial associado também não. A impossibilidade de realizar a Alpiagra que os celebra, é aceite em prol da segurança face ao vírus mas deixa um sentimento de injustiça.

A actividade agrícola e comercial de Alpiarça não parou por causa da pandemia mas as restrições que foram impostas a este género de eventos impedem que se faça a Alpiagra - Feira Agrícola e Comercial de Alpiarça, cuja realização é assegurada pela Câmara Municipal desde 1983.

A Alpiagra, no início de Setembro, é a celebração das actividades desenvolvidas por uma grande parte da população e vem no seguimento das tradicionais festas populares que sempre se realizaram. A interrupção obrigatória, mesmo que possa ser compreendida, não é considerada justa para quem nunca parou de produzir para ajudar a pôr comida na mesa de todos os portugueses.

No programa habitual da Alpiagra estão, normalmente, a Banda da Sociedade Filarmónica Alpiarcense 1º de Dezembro e o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Alpiarça e do Grupo Etnográfico de Danças e Cantares de Alpiarça – Albandeio. O programa de animação é completado com artistas nacionais. O ano passado, entre outros, estiveram em Alpiarça Cuca Roseta, UHF, Piruka e Miguel Gameiro.

A par da animação musical decorrem normalmente garraiadas, aulas de equitação, animação de rua e, diariamente, há iniciativas relacionadas com vinhos, provas de vinhos e também doçaria, ligando ambos os elementos.

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