CHMT com dificuldades em recrutar enfermeiros e assistentes operacionais
Muitos dos contratados pelo Centro Hospitalar do Médio Tejo desistem do trabalho ao fim de poucos dias, alegando a proximidade a doentes Covid-19 como justificação.
O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) tem-se confrontado com muitos casos de assistentes operacionais e enfermeiros que poucos dias depois de terem sido recrutados e entrado em funções deixam de comparecer ao serviço, “alegando a proximidade a doentes Covid-19, como justificação da sua desistência".
Devido a essa situação, o CHMT apela “à responsabilidade e consciência” dos candidatos aos concursos para contratação de pessoal, “no sentido de apenas se candidatarem as pessoas que pretendam executar as funções descritas na Bolsa de Recrutamento”.
O CHMT – que integra os hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas - tem em curso procedimentos de recrutamento para assistentes operacionais e enfermeiros que se têm prolongado no tempo devido à desistência dos candidatos.
A administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo apela ainda aos candidatos para que tenham consciência que concorrem para prestar serviços num hospital e que, por via disso, podem ter contacto com doentes infectados, nomeadamente, com o SARS-Cov2.
Segundo o CHMT, até ao momento apenas dois profissionais ficaram infectados no âmbito das suas funções, “o que atesta o elevadíssimo grau de segurança que se tem ao trabalhar no CHMT, desde que cumpridos por cada colaborador todos os adequados procedimentos de auto-protecção”.