Sociedade | 19-09-2020 15:00

Assaltos em Seiça causam alarme na população

Assaltos em Seiça causam alarme na população
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Há vários anos que ocorrem assaltos na freguesia de Seiça, concelho de Ourém.

Os assaltos a habitações na freguesia de Seiça, e em outras freguesias do concelho de Ourém, duram há vários anos e estão a alarmar a população. Os roubos ocorrem quase sempre da mesma forma: os assaltantes invadem propriedades maioritariamente desabitadas que pertencem a emigrantes ou a famílias que têm a sua residência fixa fora da freguesia. Ainda na segunda-feira, 14 de Setembro, uma senhora residente em Lisboa, deu pela falta de alguns bens da sua casa de férias em Seiça.

A informação foi dada a O MIRANTE por Custódio Henriques, presidente da Junta de Freguesia de Seiça, depois de no passado dia 8 de Setembro a GNR (Guarda Nacional Republicana) de Ourém ter detido um homem de 37 anos por furto em residência naquela localidade. Existia ainda outro homem envolvido no mesmo assalto que conseguiu escapar às autoridades e ainda não foi identificado, segundo comunicado da GNR.

Os dois homens já tinham acondicionados, em sacos dissimulados, vários objectos, nomeadamente ferramentas eléctricas e objectos compostos por metais não preciosos. O detido foi presente a tribunal e ficou a aguardar o desenrolar do processo em liberdade, sujeito à medida de coacção de termo de identidade e residência.

Custódio Henriques afirma que o principal motivo para a permanência dos assaltos na freguesia é o facto dos indivíduos, apesar de serem apanhados em flagrante delito e presentes a tribunal, continuarem em liberdade e a assaltar residências. Os artigos roubados, segundo o autarca, são de vários tipos: esquentadores, torneiras, cobre, motosserras eléctricas, garrafas de vinho e até garrafas de azeite. Especula ainda que deve haver pessoas que circulam durante o dia pela freguesia a fim de informar os larápios sobre quais as habitações que estão vazias e mais à mercê de serem assaltadas.

Os assaltos nas freguesias de Ourém, principalmente na freguesia de Seiça, acontecem a um ritmo bastante elevado e, segundo Custódio Henriques, a população deixou de se sentir segura porque a qualquer momento sabe que um indivíduo lhe pode entrar casa adentro e colocar em perigo a integridade física de toda a família.

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