Casal com a vida paralisada pela doença da filha

Ser mãe e cuidadora de uma filha com paralisia cerebral é uma tarefa extenuante em que as alegrias são raras e a tristeza corrói a sanidade mental
"A maior felicidade que tive nestes nove anos foi ver a minha filha aguentar-se em pé durante pouco mais de dois minutos. Tinha ela 6 anos. E isto é um misto de alegria e uma tristeza imensa". As palavras são de Thelma Marques, mãe de Lara, filha de venezuelanos, mas residente há largos anos em Vale Alto, na freguesia de Minde, concelho de Alcanena. Lara sofre de paralisia cerebral.
Deitada numa cama improvisada na sala de estar, Lara está pouco atenta à conversa, mas sente a nossa presença. Range os dentes para deixar claro que está ali. A mãe percebe cada gesto, cada ruído, cada movimento, por mais pequeno que seja. Desde os 28 anos é esta a sua missão.
*Conheça toda a história na edição semanal em papel desta quinta-feira, 15 de Outubro
