Presidentes das CCDR já foram designados pelo Governo
Eleições decorreram no dia 13 de Outubro e nelas participaram mais de 10 mil autarcas de câmaras e assembleias municipais.
O Governo aprovou na quinta-feira, 22 de Outubro, a resolução que designa o presidente e os vice-presidentes das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), eleitos em 13 de outubro, além dos vice-presidentes propostos pelo próprio Governo.
As eleições para a presidência das cinco CCDR confirmaram quatro candidatos únicos, à excepção do Alentejo. O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, António Ceia da Silva (PS) foi eleito no Alentejo; o ex-reitor da Universidade do Minho António Cunha, no Norte, e o ex-secretário de Estado José Apolinário (PS), no Algarve. A eleição confirmou Isabel Damasceno no Centro e Teresa Almeida em Lisboa e Vale do Tejo (LVT), que assim se mantêm nos cargos. Os eleitos têm um mandato de quatro anos, embora nesta primeira vez, excepcionalmente, seja de cinco.
Refira-se que o distrito de Santarém integra administrativamente a CCDR de Lisboa e Vale do Tejo, mas para efeitos de atribuição de fundos comunitários os seus municípios dependem da CCDR Alentejo, no caso dos municípios da Lezíria do Tejo, e da CCDR Centro, no caso dos concelhos do Médio Tejo.
Como vice-presidentes foram eleitos, para as CCDR que têm relação com o distrito de Santarém, o ex-autarca Aníbal Reis Costa (PS) no Alentejo; o geógrafo Jorge Marques de Brito no Centro; e Joaquim Sardinha, autarca em Mafra (PSD), em Lisboa e vale do Tejo. Todos eram candidatos únicos.
O Conselho de Ministros deu também a conhecer os outros vice-presidentes, por proposta do membro do Governo responsável pela coesão territorial. São eles Anselmo Castro, vice-presidente da CCDR Centro; José Manuel Pereira Alho (ex-vereador da Câmara de Ourém), vice-presidente da CCDR Lisboa e Vale do Tejo; e Carmen de Jesus Geraldo Carvalheira, vice-presidente da CCDR Alentejo.
As CCDR são serviços desconcentrados da Administração Central, dotados de autonomia administrativa e financeira, incumbidos de executar medidas para o desenvolvimento das respetivas regiões, como a gestão de fundos comunitários.