Sociedade | 22-11-2020 10:00

Orçamento municipal de Benavente cresce para os 30 milhões em 2021

A prioridade vai para o investimento, com um cabimento orçamental estimado em 14 milhões de euros. Presidente do município, Carlos Coutinho admite, no entanto, que a pandemia pode obrigar a reajustes orçamentais.

A Câmara de Benavente vai contar para o próximo ano com um orçamento de 30 milhões de euros, o que representa um crescimento de 4,1 milhões de euros face ao do ano corrente. O documento foi aprovado na última reunião pública do executivo municipal com os votos a favor da maioria CDU e as abstenções do PS e PSD.

Com um orçamento que volta a crescer e cuja prioridade vai para o investimento com um cabimento de 14 milhões de euros, o presidente do município, Carlos Coutinho admite que no actual quadro de incertezas devido à pandemia de Covid-19 podem ter de ser feitas “mudanças para atender às necessidades das pessoas”. “O compromisso que fica é que se tivermos uma situação do ponto de vista social muito complicada ficaremos com o compromisso que a nossa prioridade será acudir”, destacou o autarca da CDU.

Sobre o investimento, Carlos Coutinho, acrescenta ainda que é “um orçamento equilibrado que procura concluir um conjunto de objectivos” que têm vindo a ser delineados ao longo dos anos, resultantes de candidaturas aprovadas a fundos comunitários, dando como exemplo a requalificação urbana dos centros históricos de Benavente e Samora Correia.

O vereador do PSD, Ricardo Oliveira que votou contra o orçamento anterior, desta vez absteve-se por considerar que houve um esforço por parte do executivo CDU para acolher algumas das suas propostas. Entre elas, destaca, o orçamento participativo e o aumento do valor destinado a bolsas de estudo que passa de 40 mil euros para 50 mil. O social-democrata lamentou, contudo, a não inclusão do pagamento do passe social para os alunos do ensino secundário, considerando ainda que o orçamento sofre de falta de visão estratégica para o desenvolvimento do concelho.

Do lado dos socialistas, Pedro Pereira criticou os cerca de oito milhões que o município prevê gastar com pessoal, acrescentando que tem dúvidas que os recursos humanos do município tenham capacidade para executar pela primeira vez um orçamento participativo. Também o PS defendeu, sem sucesso, para este orçamento o pagamento do passe social a alunos com carência económica e que tenham aproveitamento escolar.

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