Sociedade | 30-11-2020 12:30

Serviço de Finanças de Ourém sem gente para trabalhar

O Serviço de Finanças de Ourém está a funcionar com apenas oito trabalhadores num quadro que permite ter um total de 24 funcionários.

O Serviço de Finanças de Ourém tem sido, nos últimos meses, alvo de várias queixas por parte de munícipes que reclamam contra a demora nas respostas aos processos e pedidos efectuados. O motivo, explica a O MIRANTE o presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque (PSD), prende-se com o facto de a entidade estar a funcionar com apenas oito trabalhadores num quadro que permite ter um total de 24 funcionários.

O autarca já alertou a Direcção de Finanças de Santarém para o problema, mas até agora ainda nada foi feito. Também os quatro deputados do PS (Partido Socialista) eleitos por Santarém à Assembleia da República enviaram, em Novembro, uma carta ao ministro das Finanças, manifestando a sua preocupação com a realidade de um serviço que é considerado o segundo maior do distrito.

Luís Albuquerque diz não saber explicar porque existem 24 pessoas nos quadros e apenas oito se encontram no activo. Tomando como exemplos os serviços de outras cidades da região, nomeadamente Abrantes, Tomar e Torres Novas, “não se compreende como em Ourém os serviços funcionam com cerca de metade dos funcionários dessas cidades”, afirma.

Ao nosso jornal, o autarca salienta ainda não haver nada a apontar em relação ao desempenho dos oito funcionários, uma vez que é impossível dar uma resposta adequada ao número elevado de requerimentos que chegam todos os meses. “Este é um problema que tem de ser resolvido rapidamente. Estamos a falar de um serviço público que é essencial à população e empresas do nosso concelho”, conclui.

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