O crematório de Santarém entrou em funcionamento no dia 2 de Dezembro. A informação foi difundida pela empresa Servilusa, que integra o consórcio a quem foi adjudicada a concepção, construção e concessão da exploração desse equipamento, edificado junto ao cemitério dos Capuchos.

Trata-se de um investimento de 850 mil euros que criou dois postos de trabalho directos e tem previsão para 500 cremações no primeiro ano de operações, segundo informa a conhecida agência funerária que explora agora nove crematórios no país.

Recorde-se que, há cerca de dois anos, a Câmara de Santarém adjudicou ao consórcio composto pela funerária Servilusa e pela construtora FPC – Construções, a concepção, construção e concessão da exploração, pelo prazo de 30 anos, do crematório. Essa foi a única proposta que chegou à autarquia, apesar de ter havido sete interessados a consultar o caderno de encargos.

O consórcio compromete-se a pagar uma percentagem de 5% à Câmara de Santarém sobre o valor da facturação de todos os serviços prestados e ainda isenta a autarquia do pagamento de 326 cremações de restos mortais. No entanto, nos três primeiros anos de funcionamento do crematório, o concessionário fica dispensado de pagar a retribuição de 5% sobre a facturação.

A localização do crematório não agradou à oposição, que defende a construção de um novo cemitério com crematório noutro ponto da cidade mais bem servido de acessos. Na década passada, durante o tempo de Moita Flores como presidente do município, chegou a estar previsto um novo cemitério com crematório para a zona do Jardim de Cima, na periferia da cidade, mas o projecto acabou por não sair do papel.