GNR propõe reforço de segurança para instalaçãode multibancos na freguesia de Alhandra
A Guarda Nacional Republicana cumpriu as ordens do secretário de Estado adjunto da Administração Interna e numa reavaliação das condições para reinstalar as caixas multibanco em Calhandriz e A-dos-Loucos.
A Guarda Nacional Republicana cumpriu as ordens do secretário de Estado adjunto da Administração Interna e numa reavaliação das condições para reinstalar as caixas multibanco em Calhandriz e A-dos-Loucos, destruídas em 2017, são necessárias medidas que reforcem as condições de segurança.
Para a caixa no edifício da antiga Junta de Freguesia da Calhandriz os militares sugerem que as grades existentes nas janelas sejam chumbadas directamente às paredes e propõem melhorias na alvenaria e nos alarmes existentes. Na sede da União Desportiva e Columbófila Adoslouquense a Guarda já fez uma vistoria no local para identificar as fragilidades e o relatório final deverá ser criado nas próximas semanas e será enviado à câmara municipal.
Os autarcas esperam que o novo parecer da GNR seja favorável, uma vez que as entidades bancárias estão disponíveis para instalar os multibancos, até porque a câmara já fez elevados investimentos na preparação dos espaços.
Recorde-se que, em Setembro, o Governo não aceitou o parecer negativo da GNR para a instalação das duas caixas multibanco na freguesia de Alhandra. O secretário de Estado adjunto da Administração Interna devolveu o processo para ser reanalisado pela força policial, numa tentativa de que venha a ser permitida a instalação dos multibancos que tinham sido assaltados. Para a posição do governante contribuiu a pressão da Câmara de Vila Franca de Xira, numa reunião, segundo revelou o vice-presidente da autarquia, António Oliveira. No anterior parecer, a GNR considerava a reinstalação dos equipamentos como de risco elevado. A avaliação resultou da aplicação de critérios comuns às forças de segurança e, neste caso, a GNR teve em conta as características do local, a distância às instalações policiais mais próximas e o histórico criminal dos últimos três anos.
A GNR já tinha explicado a O MIRANTE que os requisitos de segurança adicionais propostos pela entidade que requisitou a instalação, “não garantem adequadamente o suprimento das vulnerabilidades detectadas”. O presidente da câmara, Alberto Mesquita, considerou o parecer uma deselegância e ironizou dizendo que só poderia tratar-se de uma brincadeira de Carnaval, já que o município investiu três anos de trabalho e dinheiro público para preparar os espaços, seguindo as recomendações das entidades bancárias.