Eleições presidenciais decorrem ordeiramente sob apertadas medidas sanitárias
Uso de máscara, desinfecção de mãos e caneta própria são imposições a que os eleitores estão sujeitos.
A eleição presidencial está a decorrer sem registo de incidentes na região e sob apertadas medidas de segurança sanitária, devido à situação pandémica que vivemos. Na Casa do Campino, em Santarém, onde estão instaladas mais de uma dezena de mesas de votos, a votação tem decorrido ordeiramente.
Os eleitores são distribuídos por ordem alfabética pelas mesas de voto e esperam em filas no exterior que chegue a sua vez, com o devido distanciamento social. O tempo de espera durante esta manhã raramente ultrapassava os 15 minutos. É obrigatório o uso de máscara e a desinfecção das mãos antes de entrar no recinto. Os eleitores devem também levar esferográfica própria para marcarem a sua escolha.
Segundo dados da Comissão Nacional de Eleições (CNE), a afluência às urnas para a eleição do próximo Presidente da República situava-se, até às 12h00 nos 17,07%. Nas últimas eleições presidenciais, em 24 de Janeiro de 2016, e à mesma hora, a afluência às urnas era de 15,82%. Nas presidenciais de 2016, a taxa de abstenção atingiu os 51,3%.
Na abertura das mesas de voto por todo o país, a partir das 08h00, a CNE verificou que em algumas zonas do país a descarga dos votos antecipados atrasou o início da votação, levando à formação de filas, mas sem problemas de maior e sem qualquer caso reportado de boicote.
Os sete candidatos aparecem no boletim de voto pela seguinte ordem: Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP), Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre)