Detidos por violência doméstica na Chamusca e na Lapa

Um homem de 38 anos ficou em prisão preventiva e o outro, de 67 anos, foi constituído arguido. Ambos são suspeitos de maltratar as companheiras durante anos e tinham na sua posse armas proibidas.
Um homem de 38 anos, com antecedentes criminais por furtos e por violência doméstica, foi sujeito a prisão preventiva por violência doméstica e posse de arma proibida. O Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas da GNR deteve o suspeito no dia 10 de Fevereiro no concelho da Chamusca, onde reside, tendo sido presente ao Tribunal de Santarém no dia seguinte, onde lhe foi aplicada a medida de coacção mais gravosa.
No âmbito de uma investigação por violência doméstica os militares da GNR apuraram que o suspeito agredia física e psicologicamente a sua ex-companheira, de 36 anos, com quem manteve uma relação de 19 anos. No seguimento das diligências foi possível ainda saber que o agressor ameaçava a vítima, bem como os seus filhos em comum, exibindo-lhes munições e publicando fotografias das mesmas nas redes sociais.
As atitudes do suspeito levaram a GNR ao cumprimento de um mandado de detenção e de uma busca domiciliária em que foram apreendidas munições de vários calibres, um bastão extensível, um sabre e 96 gramas de pólvora.
Já a GNR do Cartaxo deteve no dia 9 de Fevereiro, na localidade da Lapa, um homem de 67 anos por violência doméstica e por posse ilegal de arma. Após denúncia de que o suspeito maltratava a sua esposa, os militares deslocaram-se à residência da família, tendo apurado que a vítima, de 51 anos, sofria de violência física e psicológica há cerca de 20 anos.
Durante a operação a GNR suspeitou que o agressor teria armas de fogo na sua residência, tendo sido realizada uma busca domiciliária que levou à apreensão do seguinte material: uma espingarda caçadeira; uma carabina; uma espingarda de ar comprimido; uma pistola com carregador e coldre; 343 munições de diversos calibres; seis caixas de chumbos de calibre 4,5 mm.
O detido foi constituído arguido, e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Santarém.