Sociedade | 24-02-2021 10:00

Já apareceu o ouro roubado na Misericórdia de Alverca

Já apareceu o ouro roubado na Misericórdia de Alverca
SOCIEDADE

As peças de ouro que desapareceram no final de 2020 a uma utente que está aos cuidados da Associação de Assistência e Beneficiência Misericórdia de Alverca reapareceram na última semana.

As peças de ouro que desapareceram no final de 2020 a uma utente que está aos cuidados da Associação de Assistência e Beneficiência Misericórdia de Alverca reapareceram na última semana. O ouro foi encontrado no local de onde tinha desaparecido, semanas depois das diligências policiais feitas no edifício e do inquérito interno realizado na instituição. Terá sido identificada uma funcionária suspeita de ter cometido o crime, que mostrou arrependimento mas enfrenta agora a possibilidade de sofrer um processo disciplinar.

As autoridades já haviam confirmado a existência de uma denúncia por furto no interior das instalações daquela associação em Dezembro do ano passado, tendo desaparecido peças em ouro como fios e anéis com algum valor financeiro mas acima de tudo sentimental. No lar daquela instituição, segundo o portal do associativismo da Câmara de Vila Franca de Xira, estão 64 residentes apoiados por 78 colaboradores.

O caso, recorde-se, aconteceu próximo do Natal quando uma utente teve de ser hospitalizada e não pôde levar consigo alguns dos bens em ouro que possuía. A directora técnica da instituição realizou o habitual levantamento dos bens, colocou-os num envelope, mas ao invés de o guardar no cofre da instituição, que estava fechado e para o qual não tinha chave, optou por deixar o envelope no gabinete da presidente da instituição, que tinha a porta destrancada.

Quando a idosa retornou do hospital pediu a restituição dos bens e estes já não se encontravam no envelope. Foi de imediato apresentada queixa na PSP. Contactada na altura por O MIRANTE, a presidente da instituição, Edite Alvito, não quis prestar esclarecimentos sobre o caso.

A PSP já havia explicado que, na sua área de intervenção, não tem outros registos de desaparecimento de peças de ouro de idosos institucionalizados. A guarda destes bens é uma dor de cabeça para os responsáveis de quase todos os lares da região, como O MIRANTE deu a conhecer na sua reportagem.

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