Sociedade | 12-04-2021 12:30

Mau acesso ao centro de saúde do Bom Sucesso motiva queixas

Mau acesso ao centro de saúde do Bom Sucesso motiva queixas
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O trajecto pedonal mais rápido entre Arcena e o Bom Sucesso, em Alverca, faz-se há muitos anos por um caminho sinuoso, de terra batida e gravilha.

O trajecto pedonal mais rápido entre Arcena e o Bom Sucesso, em Alverca, faz-se há muitos anos por um caminho sinuoso, de terra batida e gravilha, mal iluminado e perigoso, enlameado no Inverno, para onde estão prometidas obras de melhoria que nunca mais chegam.


O caminho de piso escorregadio, ladeado de ervas, é o meio de acesso a pé mais rápido que os moradores de Arcena têm à extensão de saúde do Bom Sucesso, onde são dadas consultas e prestados serviços de enfermagem. É um problema já com barbas na cidade de Alverca e que começou há mais de quinze anos quando a unidade de saúde saiu de Arcena para se instalar no vizinho Bom Sucesso.


Na altura a presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha, que deixou o cargo em 2013, anunciou a possibilidade de concretizar um novo acesso pedonal entre as duas localidades mas tal nunca avançou. Foi antes reaproveitado um carreiro antigo que já ali existia e que foi arranjado, através de melhoria do piso e colocação de um corrimão. O carreiro liga Arcena ao alto da Rua da Esperança, no Bom Sucesso, onde está situado o centro de saúde.


O presidente da União de Freguesias de Alverca do Ribatejo e Sobralinho, Carlos Gonçalves, diz não compreender como é que em tantos anos o município nunca foi capaz de encontrar uma solução para o problema, lembrando que o caminho é fundamental para a comunidade e que a alternativa que existe - usar o percurso rodoviário - aumenta em quase dois quilómetros uma distância que de outra forma é pouco superior a 700 metros.


O assunto já por diversas vezes foi também falado nos palcos políticos, quer em assembleia de freguesia quer, na última semana, em reunião de câmara, onde os vereadores da CDU alertaram para a situação. O presidente do município, Alberto Mesquita, conhece bem o problema e lamenta que, para já, não seja possível fazer melhor. O terreno é privado e por isso nada mais do que um carreiro provisório pode ser ali concretizado.


“Temos autorização dos proprietários para podermos fazer o que temos feito mas é verdade que não podemos ir muito além disso. Está prevista uma pequena urbanização para aquele local e se ela avançar então esse terreno virá à posse da câmara. Aí sim poderemos avançar para algo”, explica Alberto Mesquita.

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