Os enfermeiros também salvam vidas
A enfermagem é a arte do cuidar e salvar vidas. A propósito do Dia Internacional do Enfermeiro, que se assinala a 12 de Maio, O MIRANTE conta a história de quatro profissionais que trabalham nas unidades de saúde da região.
Ana Gaspar tem 42 anos e é a coordenadora da Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) de Vila Franca de Xira do Agrupamento de Centros de Saúde do Estuário do Tejo. Está no centro de saúde há uma década mas o seu percurso profissional começou muito antes, no serviço de cirurgia vascular do Hospital de Santa Marta, em Lisboa. Afirma que é uma apaixonada pela profissão e não se vê a fazer outra coisa.
Joana Salvado é enfermeira e trabalha nas Urgências do Hospital Distrital de Santarém há 12 anos. Desde 1 de Abril de 2020 que está no serviço de doentes com Covid-19. A O MIRANTE afirma que os primeiros meses de pandemia foram marcantes; o medo do desconhecido e o caos que via noutros países assustavam-na, mas com o passar do tempo aprendeu a lidar com a situação.
Ângela Guarda afirma que sempre soube que queria ser enfermeira. “Desde pequena que queria saber tudo o que um enfermeiro fazia e como fazia. A bata branca e a agulha nunca me incomodaram”, conta, a O MIRANTE. Ângela é casada e foi mãe há uns meses, naquele que diz ter sido o momento mais abençoado da sua vida. Recentemente assumiu o papel de enfermeira no Centro de Saúde da Chamusca.
Érica Augusto é enfermeira há mais de cinco anos e afirma que a área que mais gosta na enfermagem é a da urgência, “porque todos os dias são desafiantes”. Natural de Aveiras de Cima, embora actualmente a residir no Cartaxo, trabalha nas urgências do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde se depara com todo o tipo de situações, que vão desde as muito graves às que basta apenas pôr um penso, por exemplo.
Reportagem desenvolvida na próxima edição impressa de O MIRANTE nas bancas à quinta-feira.