Sociedade | 13-05-2021 18:00

Antiga Estalagem de Santa Iria  nas mãos de empresários tomarenses

Antiga Estalagem de Santa Iria  nas mãos de empresários tomarenses
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Dois empresários de Tomar, ligados ao ramo da hotelaria há vários anos, vão gerir a antiga Estalagem de Santa Iria, edifício que está encerrado há três anos

Espaço emblemático, encerrado há três anos, vai ser gerido por dois empresários ligados ao ramo da hotelaria. Executivo quer dar nova vida a um edifício com mais de meio século de história.

Os destinos da antiga Estalagem de Santa Iria, edifício emblemático da cidade de Tomar que está encerrado há mais de três anos, estão nas mãos de dois empresários tomarenses que trabalham há vários anos no ramo da hotelaria, tendo-se constituído os novos sócios da Era Uma Vez Em Tomar, Lda, empresa que ganhou a concessão do histórico edifício. A novidade foi dada por Hugo Cristóvão, vice-presidente do município, em reunião de câmara. Na mesma sessão o executivo decidiu dar um ano aos empresários para fazerem as obras de requalificação do espaço e abrirem-no ao público.

“Temos reunido várias vezes com os empresários para, em conjunto, decidir o que pode ou não ser feito no edifício que, como sabem, é pertença da autarquia. As últimas obras no espaço aconteceram nos anos 80 por isso é necessário realizar uma adaptação aos tempos actuais, até porque as regras no sector da hotelaria são cada vez mais rígidas”, referiu Hugo Cristóvão avançando que o novo projecto deve estar pronto nas celebrações da Páscoa do próximo ano.

O processo da antiga Estalagem de Santa Iria, situada no Parque do Mouchão, tem conhecido vários episódios desde que encerrou ao público em Fevereiro de 2018. Recorde-se que, por falta de pagamento das rendas estipuladas desde 2007, a câmara despejou o último concessionário do edifício.

O município exigiu, em Setembro de 2017, que o concessionário deixasse o espaço até 5 de Dezembro desse ano, o que não aconteceu. A autarquia tomou então medidas mais drásticas como o corte de trânsito, o corte da água e da electricidade. As medidas surtiram efeito e finalmente foi desocupada a estalagem, que estava a ser explorada pelo mesmo concessionário há 25 anos apesar do período de concessão assinado ser de apenas 15 anos.

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