Sociedade | 14-05-2021 10:34

Morreu dono da pastelaria Santa Clara em Santarém

Morreu dono da pastelaria Santa Clara em Santarém
Foto arquivo O MIRANTE

Rui Serra tinha 49 anos e faleceu esta quinta-feira, 13 de Maio.

Morreu esta quinta-feira, 13 de Maio, Rui Serra, proprietário das pastelarias Santa Clara, em Santarém. Rui Serra tinha 49 anos e vivia em Santarém há vários anos. Tornou-se proprietário da Pastelaria Santa Clara, junto ao Jardim da República, na cidade, em 2010. Ao longo dos anos adquiriu mais duas pastelarias em Santarém. As cerimónias fúnebres realizam-se este sábado, 15 de Maio, pelas 10h00, na Igreja Paroquial do Cartaxo.

Rui Serra era pasteleiro de profissão, o que o obrigava a ter horários fora do normal. Acordava à hora que a maioria das pessoas se deita e à meia-noite já estava pronto para mais uma jornada de trabalho. O empresário nasceu em Vale do Paraíso, concelho de Azambuja, onde viveu até aos 16 anos. Nessa altura mudou-se para o Cartaxo, onde viveu alguns anos. Nos últimos tempos residia em Santarém.

Era pasteleiro desde os 16 anos. Experimentou trabalhar na agricultura e na construção civil mas não gostou. O irmão, oito anos mais velho, trabalhava no ramo da pastelaria e convidou-o a experimentar. “Era uma profissão como outra qualquer com a vantagem de trazer mais dinheiro para casa no fim do mês por trabalhar de noite e aos fins-de-semana. Para quem estava a começar foi um grande incentivo”, explicou a O MIRANTE em entrevista realizada em Novembro de 2010.

Contou ainda que tudo o que sabia fazer aprendeu a ver os seus colegas fazer. Começou como ajudante de pasteleiro, onde untava formas, limpava tabuleiros, entre outras coisas. Foi evoluindo e aperfeiçoando a técnica. Trabalhou em pastelarias de Santarém, Rio Maior, Azambuja e Cartaxo.

Era na cozinha da pastelaria que Rui Serra passava a maior parte do tempo. Rui Serra admitia que a sua profissão exigia concentração máxima e muita dedicação. “Tenho que me preocupar em não falhar nas pesagens e, ao mesmo tempo, não me posso esquecer do tempo que os bolos estão no forno. Tudo ao mesmo tempo. O mínimo descuido deita a perder horas de trabalho”, afirmava na altura.

O pasteleiro confeccionava todo o tipo de bolos e doces. Em média, produzia mais de um milhar de bolos. A esposa, Carla, era o seu braço-direito dando um grande apoio na gestão das pastelarias.

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