Reforma de médicos em Torres Novas complica resposta em extensões de saúde
O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) dirigiu um conjunto de questões ao Ministério da Saúde relacionadas com a prestação de cuidados de saúde nalgumas freguesias do concelho de Torres Novas.
O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) dirigiu um conjunto de questões ao Ministério da Saúde relacionadas com a prestação de cuidados de saúde nalgumas freguesias do concelho de Torres Novas. No caso da freguesia de Assentis o horário para atendimento médico foi reduzido devido à reforma de uma médica de família, estando agora cingido a 8 horas semanais em Casais de Igreja e 8 horas semanais em Assentis.
“Esta situação tem levado muitos utentes a deslocarem-se à extensão de saúde pelas 4 horas da manhã, situação intolerável”, alega o BE, perguntando se o Ministério de Saúde tem conhecimento da situação e se está prevista a colocação de médicos na freguesia de Assentis.
Na freguesia de Chancelaria, a iminente reforma de uma médica que ali presta serviço leva o BE a considerar necessário providenciar desde já a sua substituição para garantir que não haverá interrupção na prestação de cuidados de saúde quando se der a aposentação. Os deputados perguntam ao Ministério de Saúde se tem conhecimento da situação e que medidas já tomou ou vai tomar para providenciar a substituição da médica.
Contactado por O MIRANTE, o presidente da Câmara de Torres Novas, Pedro Ferreira (PS), diz estar a par da situação no que toca às dificuldades na prestação de cuidados de saúde nessas freguesias e também na Brogueira, explicando que a reforma recente de três médicos veio complicar a resposta nesses territórios. Acrescentou que o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Médio Tejo tem estado a trabalhar para mitigar os efeitos, nomeadamente recorrendo à contratação de médicos à hora, alguns deles já reformados, enquanto não chegam novos médicos.