Negócio das pedreiras leva PJ a Ourém e Fátima
Novos pedidos para ampliação de terreno das pedreiras quando os pedidos anteriores ainda não estavam regularizados, entre outras situações, estão na mira da Polícia Judiciária.
A Polícia Judiciária (PJ) esteve na Câmara e Assembleia Municipal de Ourém e Junta de Freguesia de Fátima esta quinta-feira, 20 de Maio, para pesquisar sobre processos relacionados com os negócios das pedreiras em Fátima.
Fonte da autarquia afirmou que as várias notícias publicadas em O MIRANTE sobre as constantes aprovações de Declarações de Interesse Municipal (DIM) na Assembleia Municipal de Ourém (AMO) para as pedreiras alargarem a sua área de exploração estão na mira das autoridades. Também a alegada venda de caminhos vicinais da Junta de Fátima às pedreiras está a ser investigada
A inauguração da peça em pedra oferecida por uma pedreira à AMO, em 2018, também está a levantar suspeitas. O facto, bastante discutido em sessões da AMO, das pedreiras fazerem pedidos de novas ampliações dos seus terrenos quando o pedido anterior ainda não tinha sido regularizado também estará na mira dos inspectores da PJ.
Uma pedreira que teve o seu licenciamento aprovado teve como contrapartida arranjar o cemitério de Maxieira. “Parece que a Junta de Fátima está a fazer obra à conta das pedreiras”, diz fonte da autarquia a O MIRANTE.
O presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque, disse a O MIRANTE que a PJ esteve nos paços do concelho consultar documentos relacionados com a licença dos edifícios de apoio às pedreiras, nomeadamente escritórios, processos desde 2014. Luís Albuquerque explica que não esteve presente durante a manhã em que estiveram os inspectores e só chegou já no final.