Sociedade | 07-06-2021 11:55

Greve parcial dos carteiros em Rio Maior faz acumular correspondência

Greve parcial dos carteiros em Rio Maior faz acumular correspondência

Sindicato exige a contratação urgente de mais seis carteiros para ser assegurada a qualidade do serviço. Empresa já tinha dito ao nosso jornal que accionou os mecanismos para reforçar a equipa.

Os carteiros do centro de distribuição postal de Rio Maior estão em greve parcial de duas horas diárias desde o início de Junho e, segundo fonte sindical, a paralisação vai continuar se a empresa não aceitar as reivindicações dos trabalhadores até ao dia 18.

Dina Serrenho, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações, disse ao nosso jornal que para a qualidade do serviço ser assegurada a empresa tem de integrar urgentemente mais seis carteiros e garantir a substituição de todos os que estiverem de férias. E referiu que até ao momento não houve abertura por parte dos CTT para resolver o problema.

A sindicalista diz que os profissionais lamentam o incómodo que esta situação possa estar a causar à população, declinando responsabilidades. Neste momento, segundo Dina Serrenho, mais de 30 mil objectos estarão retidos no centro de distribuição postal de Rio Maior, havendo um atraso de cerca de três semanas de correio por entregar.

Recorde-se que, no dia 22 de Maio, O MIRANTE noticiou o descontentamento da Câmara de Rio Maior com o serviço dos CTT - Correios de Portugal no concelho e apresentou uma reclamação dirigida à empresa e ao Governo, exigindo medidas urgentes e imediatas para a resolução dos atrasos na entrega da correspondência.

“Nos últimos meses verificaram-se reiterados atrasos na entrega de correspondência postal pelos serviços dos CTT no concelho de Rio Maior, nomeadamente no que se refere às facturas relativas ao pagamento do abastecimento de água”, referia o município liderado por Filipe Santana Dias, acrescentando que “a deficiente prestação dos serviços postais tem provocado graves inconvenientes aos munícipes”..

Contactados na altura por O MIRANTE, os Correios admitiram a escassez de recursos humanos e responderam que a empresa accionou “mecanismos de reforço de equipa imediata (embora os CTT tenham sentido dificuldades em arranjar candidatos) e estrutural, que está em curso”.

Os Correios informaram que “durante o presente ano a distribuição decorreu dentro da normalidade até Maio, altura em que se verificaram algumas dificuldades pontuais, fruto de situações imprevisíveis”. Os atrasos estavam relacionados com algumas variações de tráfego e absentismo não previsto, informou fonte oficial dos CTT.

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