Sociedade | 23-06-2021 16:52

Trabalhadores da CP e IP em greve sexta-feira sem serviços mínimos

Trabalhadores da CP e IP em greve sexta-feira sem serviços mínimos

Os trabalhadores da CP e da IP unem-se num dia de greve, sexta-feira, 25 de Junho, para o qual não foram decretados serviços mínimos. Os trabalhadores querem ver valorizados os salários que se aproximam do salário mínimo nacional.

Os trabalhadores da CP e Infraestruturas de Portugal têm nova greve marcada para sexta-feira, 25 de Junho, e desta vez sem garantia de serviços mínimos.

O tribunal arbitral do Conselho Económico e Social (CES) não fixou serviços mínimos nesta greve uma vez que considerou que o impacto na mobilidade das pessoas não é muito elevado, sendo a greve apenas de um dia e não havendo conhecimento de greves na mesma data noutros meios de transporte público.

As excepções previstas são a garantia da prestação, durante a greve, dos serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e instalações e dos serviços necessários para levar aos seus destinos os comboios que se encontrem em marcha à hora do início da greve (00:00 de sexta-feira) e para circulação do comboio socorro.

Ainda assegurada deverá ser a disponibilização de um canal para a realização de transporte de mercadorias perigosas e perecíveis e, nos serviços de telecomunicações, a manutenção correctiva e supervisão da rede, num total de oito trabalhadores.

Na sua página na Internet, a CP – Comboios de Portugal alerta para possíveis perturbações na circulação, a nível nacional, em todos os serviços, no dia 25 de Junho de 2021, com possível impacto nos dias anterior e seguinte ao período de greve.

Aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional, a CP permitirá o reembolso no valor total do bilhete adquirido ou a sua revalidação, sem custos.

A greve dos trabalhadores da CP, da IP e das suas empresas filiadas (IP Telecom, IP Património e IP Engenharia) foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF) e pela Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), que reclamam um aumento geral dos salários.

Segundo o SNTSF e a Fectrans, as orientações do Governo para as empresas do sector são de contenção e congelamento dos salários, pelo que há razão para que a luta na IP e empresas aliadas seja coincidente com a da CP, que têm ambas a mesma tutela governamental.

Os trabalhadores destas empresas querem ver valorizados os seus salários que, cada vez mais, se aproximam do salário mínimo nacional.

Esta nova paralisação marcada para sexta-feira segue-se à greve dos trabalhadores da IP que se realizou em 02 de Junho e que provocou perturbações significativas na circulação de comboios.

Já na CP, decorreu entre 06 e 08 de Junho uma greve dos revisores e trabalhadores das bilheteiras que registou, também, impacto na circulação de comboios.

Mais Notícias

    A carregar...
    Logo: Mirante TV
    mais vídeos
    mais fotogalerias

    Edição Semanal

    Edição nº 1661
    24-04-2024
    Capa Vale Tejo
    Edição nº 1661
    24-04-2024
    Capa Lezíria/Médio Tejo