Sociedade | 08-07-2021 12:00

Ordem dos Farmacêuticos reactiva bolsa de voluntários

Ordem dos Farmacêuticos reactiva bolsa de voluntários
SOCIEDADE

Com o objectivo de apoiar farmácias e laboratórios a fazerem face ao aumento de testes de rastreio à covid-19, a Ordem dos Farmacêuticos vai recrutar estudantes de ciências farmacêuticas como voluntários.

A Ordem dos Farmacêuticos (OF) vai reactivar a Bolsa de Voluntários para recrutar estudantes de ciências farmacêuticas para apoiarem farmácias e laboratórios de análises face ao aumento dos testes de rastreio por causa da covid-19.

As farmácias comunitárias foram desafiadas a contribuir mais activamente para o esforço de testagem, no seguimento da portaria que atribui uma comparticipação aos testes usados na farmácia. A Ordem percebeu que não só das farmácias, mas também os analistas, têm sofrido um aumento de solicitações a que não conseguem dar resposta pois o trabalho burocrático associado à testagem é muito elevado, salientou o presidente da Secção Regional do Sul da OF, Luis Lourenço, adiantando que esta bolsa de voluntários, criada aquando da primeira vaga da pandemia, já conta com cerca de 500 inscritos.

Em colaboração com a ‘task force’ e com o envolvimento do INSA [Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge] e do Infarmed, foi trabalhada a possibilidade de se reactivar a bolsa, para dar resposta à necessidade de apoio do ponto de vista administrativo.

A ideia é que estes voluntários apoiem nas tarefas mais administrativas para que as farmácias possam continuar a dar resposta, tanto à testagem como às restantes actividades de dispensa de produtos de saúde e aconselhamento à população, sobretudo num contexto que é adverso às farmácias comunitárias porque se está em períodos de férias.

O presidente explicou que há farmacêuticos que estão a realizar testes, mas não conseguem atender o telefone, ou agendar os testes. Assim, a bolsa de voluntários pode ajudar a facilitar as marcações e também é uma oportunidade para os estudantes de ciências farmacêuticas terem um primeiro contacto com a realidade profissional.

Para reforçar o controlo da pandemia, os testes rápidos de antigénio passaram a ser comparticipados no passado dia 01 de Julho.

Segundo a portaria, que vigora até ao dia 31 de Julho, mas poderá ser prorrogada, estes testes rápidos têm se ser realizados por profissionais em farmácias de oficina e laboratórios de patologia clínica ou análises clínicas devidamente autorizados.

A comparticipação é limitada a quatro testes por mês e por utente e o preço da realização destes testes não pode exceder os 10 euros.

Questionado sobre o valor dos testes, que não é o mesmo em todas as farmácias, Luis Lourenço explicou que a adesão a esta portaria é uma opção das farmácias.

O responsável explicou ainda que há vários sistemas de apoio à comparticipação dos testes, como os acordos com algumas autarquias, e há igualmente testes que não são comparticipados.

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