Concurso deserto para requalificar escola de Alvega

Município de Abrantes enfrentou, pela primeira vez, um problema que tem afectado outras autarquias da região.
O concurso público lançado pela Câmara de Abrantes para a requalificação da Escola Básica e Jardim de Infância de Alvega não teve empresas interessadas. A autarquia pondera agora lançar um novo concurso com um novo valor ou um ajuste directo. O procedimento tinha sido lançado com um valor base de 441.822 euros.
O vice-presidente do município, João Gomes, deu a novidade na última reunião do executivo camarário, referindo que esta foi a primeira vez que a autarquia lança um concurso que não reúne interessados. A explicação, considerou, poderá estar na falta de empresas ou mão de obra no sector, uma vez que o valor proposto foi lançado com base em “orçamentos reais”.
A empreitada visa a substituição da caixilharia, pinturas, construção de novas acessibilidades e sanitários para pessoas com mobilidade reduzida, de uma sala polivalente e de balneários. O projecto prevê ainda a alteração da localização do refeitório, a substituição de piso e a remodelação e ampliação de todas as instalações sanitárias.
Têm sido vários os concursos públicos lançados por municípios da região a ficar desertos. Tal como O MIRANTE tem noticiado, alguns dos mais recentes, ocorreram na Chamusca, no caso do projecto de cerca de um milhão de euros para construção do novo arquivo municipal e em Alcanena na empreitada de melhoria da eficiência energética em fogos de habitação social.