Sociedade | 22-07-2021 12:00

Histórias da charneca ribatejana onde o trabalho não mete medo a ninguém

Histórias da charneca ribatejana onde o trabalho não mete medo a ninguém
SOCIEDADE
Rafael Jesus assume que trabalhar é mais divertido do que estudar. Francisco Rosa e Florinda Pratas estão casados há mais de 70 anos e são uma equipa na hora de meter mãos à obra. Martim Conceição ajuda a avó Odete no café, mas diz que gosta mais de se entregar à agricultura

Rafael Jesus e Martim Conceição, naturais da Parreira, têm pouco mais de uma dezena de anos de vida, mas abdicam das brincadeiras para trabalharem no duro na agricultura e a cuidar dos seus animais.

O casal Francisco Rosa e Florinda Pratas, naturais do Chouto, estão perto de completar um século de vida e levantam-se todos os dias às seis horas da manhã para iniciar a labuta. Uma reportagem de O MIRANTE na charneca ribatejana que retrata a vida de quem já nasce com vontade de trabalhar.

A tranquilidade que se vive nas aldeias da Parreira e Chouto, concelho da Chamusca, é sentida apenas por quem as visita; quem nasce na charneca não tem outro remédio senão tornar-se homem e mulher ainda em idade de criança. Os 11 anos de Rafael Jesus explicam a origem do ditado popular ‘de pequenino é que se torce o pepino’; assim como os agricultores retiram “os olhos” aos pepinos para que se desenvolvam, a personalidade de Rafael começou a ser moldada nos primeiros anos de vida.

A destreza e sabedoria dos seus movimentos na horta onde cultiva dezenas de alimentos devem-se às muitas horas de trabalho solitário, ao sol e à chuva, que todos os dias lhe roubam o tempo da televisão, do telemóvel e, para desgosto dos pais, também dos estudos.

A obrigação que sente em fazer diariamente meia centena de quilómetros de autocarro para ter aulas na escola da Chamusca ganha outros contornos quando toca a campainha que avisa para o regresso a casa, local sagrado onde também habitam várias espécies de animais que ajuda a criar. É nesse abrigo que o repórter de O MIRANTE o encontra a alimentar cerca de meia centena de furões. “Vou levá-los para uma reserva natural aqui perto para ajudarem na captura de coelhos para serem vacinados”, esclarece.

Veja a reportagem completa na edição em papel de O MIRANTE já nas bancas

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