Tejo e Lisboa com quebras na produção de vinho

Segundo previsões do IVV, esta colheita deverá originar vinhos de boa qualidade.
As regiões vinícolas do Tejo, de Lisboa e do Minho estão em contraciclo com o resto de Portugal continental e devem registar uma quebra na produção de vinho na campanha deste ano, face a 2020. Segundo as previsões do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), a queda na região Tejo pode chegar aos 5%, enquanto em Lisboa e no Minho pode atingir os 15%.
Traduzindo esses números para hectolitros (hl), a região Tejo pode passar de 644 mil para 612 mil hl, enquanto em Lisboa a produção deverá baixar para q milhão e 065 hl, face ao 1 milhão e 253 hl produzidos no ano passado.
De acordo com as previsões do IVV, em 2021 a produção de vinho deverá aumentar em Portugal cerca de 1% face à campanha do ano transacto, para um volume na ordem dos 6,5 milhões de hectolitros, que corresponde a uma subida de 2% em relação à média das cinco últimas campanhas.
As regiões do Douro e Porto (+20%) e do Alentejo (+5%) são as que apresentam maiores subidas em volume relativamente à última campanha, com aumentos superiores a 250 mil e 50 mil hectolitros, respectivamente.
Nas ilhas, as regiões dos Açores e da Madeira deverão registar quebras, de 25% e 3%, respectivamente.
Os dados recolhidos pelo IVV indicam que na maioria das regiões, as vinhas apresentam, em geral, um bom desenvolvimento vegetativo e um bom estado sanitário, apesar de alguma instabilidade meteorológica, perspectivando-se que esta colheita origine vinhos de boa qualidade.