Sociedade | 19-08-2021 10:00

Tejo com pouca água vai dar problemas para a ecologia e agricultura

Tejo com pouca água vai dar problemas para a ecologia e agricultura
Luís Seabra, presidente da Associação de Agricultores do Ribatejo. Paulo Constantino, dirigente do movimento proTEJO

ProTEJO e Associação de Agricultores do Ribatejo lamentam a enorme dependência das barragens espanholas e estão preocupados com a diminuição cada vez maior dos caudais, numa altura em que Espanha promete cumprir os caudais mínimos, mas diz não poder ir além disso.

O que se passa com o rio Tejo já pode ser considerado um desastre ambiental porque os caudais tão baixos já quase permitem atravessá-lo a pé entre as margens e está perto de se transformar num ribeiro. A crítica é de Paulo Constantino, do movimento Protejo, que afirma que o Governo está a atirar areia para os olhos dos portugueses, sublinhando que a divisão do caudal mínimo semanal com Espanha não resolve o problema de escassez e volatilidade dos caudais. O presidente da Associação de Agricultores do Ribatejo, Luís Seabra, sublinha que a região e o país estão dependentes de Espanha por falta de capacidade de armazenamento, o que tem impactos ecológicos e na agricultura.

As críticas surgem depois da informação de que as autoridades espanholas estão disponíveis para distribuir para o rio Tejo o caudal mínimo semanal acordado entre os dois países de forma o “mais uniforme possível”, uma pretensão de Portugal. Mas também avisam que não podem fazer mais do que isso porque as barragens do país vizinho estão abaixo do que deviam. O movimento proTEJO exige que o Governo recuse a distribuição do caudal mínimo semanal para o rio Tejo acordado com as autoridades espanholas.

*Saiba mais na edição semanal em papel desta quinta-feira, 19 de Agosto

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